PACS (Picture Archiving and Communication System) são servidores que armazenam todas as imagens adquiridas durante um exame por imagem e são compostos por um computador ou conjunto de computadores que podem estar em um hospital ou clínica.
Se você leu o nosso post, DICOM Viewer o que é e como usar?, e ficou interessado em saber mais sobre as funcionalidades de um PACS, sua história e aplicações, este post esclarecerá um pouco sobre o tema.
Um pouco de história
Com o desenvolvimento tecnológico crescente da década de 70, sentiu-se a necessidade de criar uma forma mais rápida, menos trabalhosa e igualmente segura de armazenar imagens médicas. Foi então que em 1972 o primeiro PACS foi criado, pelo Dr. Richard J. Steckel, nos Estados Unidos. Até hoje não sabe-se quem cunhou o termo PACS, já que diversos médicos clamaram a nomenclatura para si.
Foi em 1982 na universidade do Kansas que aconteceu a primeira instalação em escala de um servidor PACS. Isso possibilitou que mais tarde em 1990, o primeiro hospital completamente livre de filmes fosse inalgurado, em Londres.
Mas como funciona a estrutura de um PACS?
Um PACS possui obrigatoriamente uma sequência de estruturas para obter um funcionamento preciso e de qualidade. Por isso suas estruturas principais são as seguintes: Servidor principal, base de dados e HL7 (Health Level Seven ou ainda, Level 7 de saúde, em livre tradução).
1. Servidor Principal
O servidor principal, é a peça chave para o funcionamento da ferramenta como um todo. Os papéis desempenhados pelo servidor principal são: englobar a estrutura de base de dados, porta de acesso DICOM para importação e exportação de imagens, interface de RIS (radiology information system), servidores web e outros possíveis servidores de distribuição de imagens ou interfaces.
2. Base de dados
É aqui que todas as informações necessárias para a operação de um PACS ficam armazenadas. Toda e qualquer informação relevante ao paciente e ao estudo estão aqui, como por exemplo anotações e outros exames.
3. HL7 (Health Level Seven)
O HL7 (Health Level Seven), é a parte do servidor responsável por receber todas as informações geradas pelo RIS. Em sequência, ele libera tais informações para o PACS.
Além destas três estruturas base para o funcionamento do PACS, outra estrutura fundamental é a do Arquivo PACS. Essa estrutura é responsável por guardar e comprimir as imagens DICOM.
Ele geralmente está dividido em 2 subcategorias. São elas “full fidelity” e “clinical” (fidelidade total e clínico em livre tradução). O primeiro é responsável por guardar as imagens DICOM com uma taxa menor de compressão e sem perder a qualidade. Já o clinical, retira tudo que seja desnecessário para executar o laudo, e assim conseguir uma maior taxa de compressão do arquivo para que o mesmo ocupe menos espaço no servidor.
É interessante salientar que apesar destas três estruturas essenciais, o PACS possui outras estruturas porém não cabe aqui, explicá-las a fundo.
O PACS em sua totalidade pode ser conectado de duas formas: um servidor local ou a um servidor via internet.
Caso o PACS esteja conectado a um servidor via internet é possível atrelá-lo a servidores de nuvens. Esse processo permite que se possa armazenar qualquer tipo de informação e imagem, liberando espaço no dispositivo do usuário. É uma ótima oportunidade para usuários de DICOM Viewers já que imagens DICOM consomem um espaço considerável no dispositivo em que é usado. Voltado para esse nicho, o MH Cloud, atua como uma nuvem de alta performance para ávidos usuários de DICOM Viewers. A solução é uma ótima escolha para os que estão sempre necessitando de mais espaço e praticidade em suas vidas.
Como um PACS se comunica com um Computador convencional?
Para se comunicar com um computador convencional, é preciso ter acesso a um DICOM Viewer ou algum serviço especializado em armazenamento via nuvem, como por exemplo o MH Cloud, para receber as imagens.
Cada software possui sua configurações específicas, mas tomando de exemplo nossas próprias soluções como o Athena DICOM Expert, Athena DICOM Essential e MH Cloud, os protocolos para execução da comunicação seguem os padrões DICOM de query/retrieve que se chamam C-FIND, C-GET, C-MOVE e WADO.
Esses protocolos ainda contam com camadas de segurança extras, implementadas em nossas soluções para garantir que nada aconteça durante a recuperação das imagens.
Importante: Lembre-se que um DICOM Viewer de confiança deve seguir os padrões estipulados pelo protocolo DICOM e pela NEMA!
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Servidores PACS são parte da essência de um DICOM Viewer e por isso entender seu funcionamento é fundamental para o bom uso da ferramenta. A família Athena está sempre disposta a resolver qualquer problema ou dúvida relacionada a tais assuntos.
Descubra mais sobre nossos DICOM Viewers e soluções para saúde. E em caso de dúvida, não deixe de entrar em contato conosco!