Exposição a raios ionizantes ao utilizar equipamentos de radiologia além do recomendado podem causar problemas aos profissionais da área médica. E essa suscetibilidade a diversas doenças, pode causar uma dramática queda de sua qualidade de vida. A causa? 

As patologias vão desde alterações genéticas até ao desenvolvimento de doenças tais como:

  • câncer,
  • anemia,
  • pneumonia,
  • anomalias na pele e
  • outras patologias que podem levar à falência do sistema imunológico

Entenda melhor o que está envolvido

Por não terem cheiro, cor ou gosto, eles são imperceptíveis. Todavia, têm a capacidade de atravessar o corpo, provocando alterações genéticas.

Segundo a Portaria ANVISA n.º 453/98, os limites pessoais determinados pela legislação são de: 50 milisieverts (mSv) de dose efetiva por ano, devendo possuir uma média de 20 mSv em 5 anos, além de valores intermediários durante os meses, que traduzem níveis sujeitos à investigação e/ou intervenção laboratorial (exames citogenéticos) e notificação às autoridades reguladoras.

O monitoramento deve ser constante, realizado com um dispositivo chamado dosímetro.

Exposição aos equipamentos de radiologia tem 2 tipos de efeito:

O primeiro efeito é o chamado estocástico, ocorrendo em função de pequenas exposições por longos intervalos de tempo. Ele não possui um limiar de dose e se manifesta, principalmente, por alterações genéticas malignas (câncer).

Já os efeitos determinísticos ocorrem em função de altas doses de radiação em curtos intervalos de tempo. Um indivíduo que seja exposto a uma alta dose no cristalino, por exemplo, terá catarata; um indivíduo exposto na região das gônadas poderá ficar estéril temporariamente ou permanentemente, em função da dose que recebeu.

Brasil já teve um caso de repercussão mundial

Lembra-se do acidente radiológico de Goiânia, amplamente conhecido como acidente com o césio-137? Este foi um grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido no Brasil. A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, ou seja há mais de 30 anos.

Um aparelho utilizado em radioterapias foi encontrado dentro de uma clínica abandonada, no centro de Goiânia, com o Césio 137. Esta exposição gera efeitos imediatos como:

  • náuseas,
  • vômito,
  • diarréia,
  • dor de cabeça,
  • aborto espontâneo,
  • colapso do sistema nervoso

Quem está em risco

Qualquer indivíduo exposto ocupacionalmente está em risco. Mesmo que o equipamento produza baixas taxas de dose, em função das características de ocorrência dos efeitos estocásticos. Pré-disposições genéticas de cada indivíduo, podem inclusive aumentar os riscos gerados por esse tipo de equipamento.

Há um consenso no meio acadêmico sobre o assunto. A exposição à radiação sem um rigoroso controle das doses absorvidas provoca alterações do material genético das células. Isto pode causar problemas de saúde, como câncer, anemia, pneumonia, falência do sistema imunológico, problemas na pele, entre outras doenças não menos graves, que podem induzir ao infarto ou derrame.

Previna-se da exposição prolongada aos equipamentos de radiologia

Felizmente, com o avanço da tecnologia, alguns profissionais, tais como emissores de laudos, tem eliminado este risco. A telerradiologia, que permite o diagnóstico à distância através do envio digital das imagens, simplesmente afasta o profissional emissor de laudos da sala onde estão os equipamentos de radiologia.

Utilizando tecnologia de ponta, os profissionais recebem imagens de altíssima resolução e tem condições de emitir seus laudos de qualquer lugar.

Entre em contato para saber mais sobre as nossas soluções 🙂